Poema

Borra de café

 

Sonhos coloridos é o que gosto de ter
Não aqueles velhos recortes de jornais
Que me fazes ler todo dia.
A borra de café ainda no fundo da xícara
Desenha um futuro não muito glorioso
Não o meu, o teu, é claro.
Por que sou assim tão perversa com quem diz me amar?
Por que engano sempre quem não tem chance de mudar?
Minha mente mais ágil que minhas mãos não conseguem esperar o traço
Que borrado sai como o teu fúnebre futuro no fundo da xícara.
ANNA LEÃO. Todos os direitos reservados.(favor mencionar autoria e fonte ao reproduzir este poema)

 

(1) Comment

  1. Caramba, Anna! Esse café tá forte mesmo!

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