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Obrigada, Fênix!

Os dias foram passando e quando eu vi fiquei quase um mês sem postar aqui e no site. Como eu disse na postagem anterior, férias que é bom nada! Escrita parada, obra em casa! Preciso aprender a me dividir, mas mesmo assim tem horas que não dá!

Neste meio tempo também resolvi deixar a Cinderela de lado e dar uma de gata borralheira! É trabalhoso, ainda mais quando fomos criadas como princesas, mas vale a pena! Assumir nossa casa, cuidar do local em que vivemos, fazer nossa própria comida deveria ser requisito básico e algo bem natural para aqueles que querem ser inteiros em suas vidas.

Há algum tempo eu vinha pensando em como as pessoas querem ser um monte de coisas se nem conseguem fazer o básico.Sei que há toda uma questão de status e até mesmo a desvalorização das tarefas femininas, e nestas horas o ego grita e exige brilho, sucesso e glamour. Porém, num processo de autoconhecimento e de autodescoberta aspiro chegar cada vez mais perto de minha essência e de ser completa(diferente de perfeita).Tenho me surpreendido comigo mesma e com as coisas que posso fazer. E o melhor de tudo, dá gosto!

Numa época em que muitas mães “cansam” da maternidade, que muitas mulheres delegam suas casas e criação de seus filhos a pessoas estranhas(coisas que já fiz muito!)me orgulho de ter acordado do sono imposto pelo patriarcado e valorizar coisas que são importantíssimas para qualquer ser humano, não só para a mulher. É uma questão de sobrevivência até!

Pode parecer que estou dando muita importância ao fato, mas é que sempre coloquei a minha casa e a minha alimentação nas mãos de outra pessoa. Agora,posso ter menos tempo, posso estar mais atarefada, mas estou mais inteira, mais completa, assumindo o meu território, o meu lar, o meu porto seguro!

O mais interessante é que neste processo todo, juntou assumir a casa logo com obra nela, é bom que a gente se supera mais ainda rsrsrs! Mas eu tive ajuda, é claro, ou melhor, apoio!Além de uma grande amiga que me incentivou tanto com palavras como com o seu exemplo, eu tive a ajuda de minha gatona Fênix, que veio para a minha vida para me ensinar muito!

Fênix se foi há uns dois meses, e o que ela me ensinou, o que ela me ajudou a me superar, a conquistar, em tão pouco tempo, não dá para ser medido. Ela chegou em minha casa com 7 anos de idade. Uma gata arisca e selvagem, feroz mesmo! Mas quando nos conhecemos, foi amor a primeira vista!

Os donos não podiam ficar com ela e eu fui conhecê-la, juntamente com a outra gata, a faceira e medrosa Lilica, que continua comigo! Não sei se Fênix já veio doente, ou não, mas o certo é que ela começou a ter problemas sérios no fígado e eu tive que superar meu medo de sua selvageria, de sua agressividade, e consegui tratar dela. Muitas vezes me vi nela, muitas vezes vi a minha agressividade nela. E a força do amor venceu meu medo, percebi o quanto ela me respeitava, e vi que podia fazer, vi que conseguia cuidar dela!

Ela ficou doente logo depois de minha cirurgia de vesícula. E vocês sabem, fígado e vesícula andam juntos, ou pelo menos andavam…

Enquanto eu escrevia no computador ela começava a subir em meu colo, e eu meio tensa, a acolhia super feliz e amorosa!

Eu nunca tive um contato mais íntimo com animais desde que minha cachorra Kely foi tirada de mim quando eu era criança. Cuidar de Fênix, dar comprimidos, aplicar soro, foi algo que não imaginava conseguir fazer. Mas fiz!

No momento, quando vi o que teria que fazer com uma gata que eu amava, mas da qual tinha medo, sinceramente pensei em desistir, em procurar alguém que quisesse ficar com ela. Mas graças aos Deuses não fiz isto! Acho que teria me sentido uma fracassada, uma comodista, uma egoísta.

E aprendi com isto o quanto somos capazes de nos superar, de fazermos coisas que achamos que não somos capazes de fazer. O quanto temos potenciais e até mesmo talentos desconhecidos. Por exemplo, nunca pensei que fosse gostar tanto de cozinhar e fazer isto tão bem! Mas longe de abrir um restaurante, quer dizer, nunca se sabe rsrsrs

Fênix me fez estar mais presente no mundo. Como disse uma amiga minha, Fênix veio para mim para me ensinar a estar mais presente, a colocar os pés no chão. Para assumir a vida, eu digo. E é incrível como coisas tão corriqueiras como a casa e a comida, podem ser tão importantes, mas aí é que está, são extremamente importantes, embora desvalorizadas!

Todo este processo, todo este constante aprendizado e superação, me fazem estar mais viva e com isto tenho revitalizado áreas de minha vida que estavam meio capengas. Hoje estou mais ativa, mais divertida, mais extrovertida, mais segura e auto-confiante!

Sinceramente, não imaginava escrever tanto aqui, queria apenas dar uma satisfação a vocês por ter sumido sem qualquer aviso prévio. Mas realmente nada foi premeditado, simplesmente o tempo foi passando e as coisas acontecendo.

Pelo visto eu estava precisando escrever e nem me dei conta. Até a literatura ficou suspensa por este período. Depois de escrever outo infantil que vai correr atrás de publicação em breve, não tive o precioso tempo de retomar a continuação de A Rainha da Floresta, que é um livro que preciso escrever muito relaxada, pois ele me leva ao mundo dos sonhos…

Já planejei todo o meu cronograma(adoro planejar, e Graças aos Deuses estou aprendendo a adorar executar também!) e provavelmente em março retomo a escrita da continuação da Rainha e batalho a publicação do outro livro.

Beijos,

Anna

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