Eu não sou igual a ninguém
Sou igual a mim mesma
Feliz em ser quem sou.
Não quero ser massificada
Não ando junto com a massa
Mas não sou diferente porque sou do contra.
Apenas respeito o ser único que existe em mim
Minha diferença é inerente à minha essência
E nem por isto sou indiferente a você
Gosto do que gosto porque gosto
Sinto o que sinto porque sinto
Penso o que penso porque penso
Sou em paz com minha alma
Estou em paz na minha casa
Meu corpo, meu templo, meu eu
Não tenho que ser o que você quer
Nem o que acha que devemos ser
Autêntica sigo o meu caminho
Mesmo que me chamem de estranha
Você poderia tentar…
Quem sabe você não gosta de encontrar o estranho que mora em você
Quem sabe você não perceba que ele é todo você
Quem sabe ele não seja a sua liberdade
Assinando alegremente a sua carta de alforria…
Anna Leão. Todos os direitos reservados. (favor mencionar autoria e fonte ao reproduzir este poema)