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Lughnasadh – o primeiro festival da colheita

 

O festival de Lughnasadh é de extrema importância, pois nos dá a chance de agradecermos por tudo que recebemos no período de um ano. Os povos antigos tinham a grande sabedoria e humildade de saberem agradecer, fato pouco valorizado nos nossos tempo atuais, quando só sabemos pedir.

Nesta data ( 1 de fevereiro no HS e 1 de agosto no HN), celebramos o sacrifício do Deus em prol da vida de seu povo. O Deus Sol se funde à terra (o ventre da Deusa) dando a sua energia às sementes, propiciando a colheita dos grãos. Porém ele renasce com as próximas colheitas através da benevolência da Deusa. Por Ela, Ele morre, por Ela, Ele renasce.

Do ventre da Deusa surgem, então, as primeiras colheitas, que podem ser traduzidas aqui não só no alimento físico, mas em tudo que colhemos como consequência das sementes por nós plantadas.

Isto quer dizer que este é o primeiro momento de colhermos os frutos de nossos objetivos, de nossas iniciativas. E principalmente agradecer por eles, por tudo que nos foi concedido no período de um ano, tanto as coisas boas, como as “más”, pois sempre ensinam algo. Aqui a Deusa é reverenciada como A Mãe dos Grãos e Senhora dos Animais, pois a conexão com a Natureza e a sua vida selvagem, a fauna e a flora, é muito forte neste sabbat.
 No paganismo celta este festival é dedicado ao Deus Lugh – Deus solar, guerreiro, poeta – e a sua mãe adotiva Taltiu. Diferentemente do mito do Romance da Deusa, nos mitos celtas quem se sacrifica, todos os anos, para que o ciclo da colheita continue é a Grande Mãe, simbolizada pelo sacrifício de Taltiu morrendo ao limpar a planície central da Irlanda para permitir o cultivo.
Lughnasadh é o momento ideal para casamentos, dentro da cultura celta, e não Beltane, como muitos pensam.Nesta época do ano – meio do verão – vemos esta mesma celebração em várias outras culturas. Yemanjá, por exemplo, é comemorada neste dia também, aqui no Brasil, e ela é a Orixá Mãe.

Este primeiro festival da colheita (ao todo são três na Roda do Ano) é chamado pelos povos anglo-saxãos de Lammas, que se traduz pela Festa do Pão. Neste dia os pães são feitos com os primeiros grãos da colheita e oferecidos aos Deuses antigos. Aqui sabemos que precisamos dar o melhor de nós.

Anna Leão. (Favor mencionar autoria e fonte ao reproduzir este artigo)

 

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