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Por que (ou pra que) quero um amor?

por que quero um amor

Por que quero um amor…

Não havia passado muito tempo do término de um namoro, quando comentei com uma amiga que eu sentia a necessidade de me apaixonar novamente, de viver uma nova relação. Minha amiga me disse que eu precisava de um tempo, que eu precisava sentir “aquele” vazio e vivencia-lo totalmente para poder, de fato, estar preparada para um novo relacionamento. Espantei-me e questionei: “Que vazio?!” E completei: “Não tem vazio nenhum!” E realmente não havia.

Percebi que o que minha amiga dizia era algo que já virou um clichê que se diz às pessoas carentes. Só que eu não estava carente, muito pelo contrário. Expliquei a ela que o que eu tinha era um excesso e não uma falta, e que eu precisava escoar toda aquela energia de amor, doação e vida que eu sentia em meu ser.

Minha amiga ficou um tanto desconcertada e eu me dei conta de que há dois motivos fortes para se querer um relacionamento amoroso. Ou estamos no vazio, na falta, nos sentindo carentes, ou estamos mais do que plenos, prontos para trocar, com muito para dar e cheios de vida para sentirmos o prazer da paixão e espalhar nosso amor.

Na maior parte do tempo me senti do segundo modo. E exatamente por ele ser mais habitual em mim, é sobre esta condição que vamos falar aqui hoje: queremos um relacionamento porque estamos plenos, porque temos muito a dar.

Quando é assim, ficamos no prazer de nos apaixonar, na plenitude de amar, e não na necessidade de termos alguém para nós preencher. Claro, já estamos preenchidos! Então, não precisamos do outro, e sim o queremos. Não precisamos de alguém para tapar buracos, para suprir uma falta, para nos motivar ou encher-nos de vida, compensações ou qualquer outra coisa. Nós simplesmente queremos viver algo a mais porque é gostoso, é magico e estamos preparados.

Queremos estar junto porque queremos doar e trocar. Sim, queremos trocar, trocar e trocar, porque os relacionamentos saudáveis são feitos de dar e receber de igual para igual, são uma via de mão dupla, que não gera dependências, nem as requer.

Os relacionamentos saudáveis são feitos de fartura e não de falta, são feitos de trocas justas e mútuas, que fluem espontaneamente, pois as partes estão plenas em si e de si. Falo as partes, pois geralmente iremos atrair pessoas com a mesma vibração que nós. Então, se estamos plenos, o outro também estará. Se estamos carentes, atrairemos alguém com vibração similar.

Quando nos sentimos plenos e preenchidos, cheios de vida para doar, e ainda não temos o relacionamento, não nos sentimos mal, nem pra baixo, como quando estamos no tal vazio. Por isso é importante não ficarmos desejando demais o relacionamento para não correr o risco de estagnarmos a nossa energia, querendo doá-la para alguém especial que ainda não chegou.

Se isso acontecer corremos o risco de passar para o outro polo. Se estamos abertos para amar alguém específico e vivermos as delícias de um enamoramento, continuemos plenos em nós mesmos e canalizando o nosso “ excesso” para o mundo, para as pessoas que nos cercam. Continuemos na boa vibração em que nos encontramos e vamos distribuir alegria, vida e amor através dos nossos dons, talentos e ações do dia-a-dia.

Assim estaremos realizando as trocas, vivenciando o amor em nossas vidas, não nos sentindo com uma fome de viver sem escoamento e, quando menos esperarmos, conheceremos o tal alguém especial que virá somar à nossa vida e nós a dele.

 

Anna de Leão (Favor mencionar fonte e autoria o reproduzir este artigo)

 

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